Existem diversos tipos de resistência, usados em aplicações diversas e com grande importância para a operacionalidade dos equipamentos. Alguns têm a única função de gerar calor, enquanto outros transformam a energia elétrica em luminosa, como é o caso das lâmpadas incandescentes.
Escolher adequadamente o tipo de resistência garante o perfeito funcionamento do produto, principalmente nas situações em que a tecnologia empregada promove um bom aproveitamento, reduzindo os custos e aumentando a produtividade.
Pensando nisso, desenvolvemos este artigo para apresentar como funcionam as resistências e quais são os principais tipos utilizados no mercado, esclarecendo as dúvidas mais relevantes para o seu processo produtivo. Acompanhe!
O que são resistências elétricas?
As resistências elétricas são aplicadas em diversas finalidades, apresentando a capacidade de resistir à corrente elétrica ou gerar calor, como é o caso das que estão inseridas em ferros de passar e chuveiros. A física aponta que a resistência é a eficácia que um corpo tem de impedir a passagem elétrica, o que resulta, na grande maioria das vezes, em liberação de calor, conferindo a aplicabilidade em indústrias.
Outra definição que é empregada para as resistências elétricas refere-se à capacidade de deslocamento dos elétrons livres por um determinado condutor. Esses elétrons chocam-se com os átomos do metal, encontrando dificuldade para se moverem, ou seja, o impedimento durante a mobilização. Dessa forma, a grandeza de resistividade elétrica tornou-se a medida de oposição de um corpo à ação da corrente.
A utilização desses componentes promove o aumento da vida útil dos produtos, protegendo os equipamentos em casos de queda de energia, comprometendo apenas a resistência e mantendo o aparato em perfeito estado. Dependendo da situação, a substituição deve ser realizada por um profissional habilitado, com conhecimento sobre o processo de funcionamento do aparelho.
Como funcionam as resistências elétricas?
As resistências apresentam duas cargas, sendo uma positiva e outra negativa, divididas em fios individuais que seguem, obrigatoriamente, locais diferentes. Caso as extremidades se encontrem, ocorre um curto, fazendo com que o componente deixe de funcionar.
Os curtos ocorrem nas situações na qual o sistema recebe uma quantidade de energia acima da sua capacidade ou quando as extremidades se encontram. No momento em que esse fenômeno ocorre, o sistema deixa de funcionar, impedindo que o equipamento seja danificado. É por essa razão que as resistências são tão importantes para a operacionalidade dos aparatos.
Assim, as resistências são capazes de suportar as cargas extras, tanto positivas quanto negativas, impedindo que esses polos se encontrem e promovam o curto. Essa sobra de energia é transformada em calor, que é a principal função desses componentes. Por isso, esse aquecimento permite que os alimentos sejam assados e que a água do chuveiro seja esquentada.
Quais são os principais tipos de resistência?
Existem diversos tipos de resistência, com diferentes usabilidades, formas e características para cada finalidade. Alguns podem ser utilizados apenas no ramo industrial, devido às suas propriedades específicas, enquanto outros são encontrados também em equipamentos residenciais.
Assim, separamos os principais tipos de resistência e quais são suas características e particularidades mais importantes. Confira!
Resistências tubulares
Como o próprio nome já indica, esse tipo de resistência tem o formato de um tubo, composto por diferentes materiais, como o óxido de magnésio compactado, quartzo, ferro, titânio e inox, além de ser revestido por chumbo ou teflon.
Por conta do seu formato, essa resistência é ideal para ser aplicada em maquinários de zincagem, para cromar, oxidar e niquelar, além de outras atribuições mais agressivas. Ademais, esse componente pode ser imerso em um solvente, como a água, aumentando o calor gerado a partir dos materiais que o constitui.
Resistências cartucho
O formato dessas resistências lembra os cartuchos utilizados em armas de fogo do tipo espingarda, por isso o seu nome característico. São geralmente usadas na indústria, com a principal função de produzir calor.
A constituição desses componentes é comumente feita com aço inoxidável, níquel, ferro e latão, moldados em diferentes tamanhos e aplicados para equipamentos de baixa ou média potência. No entanto, de acordo com o seu formato, esse tipo de resistência pode ser utilizado em aparatos de alta capacidade.
Em geral, o seu posicionamento se dá na parte inferior, com dois componentes anexados separadamente, garantindo o formato de cartucho. O emprego desses itens ocorre em maquinários para moldagem de materiais plásticos, prensas, cilindros, estampas, entre outros.
Resistências coleira
O formato circular caracteriza a descrição desse tipo de resistência, que pode ser produzido com ferro, cobre, aço ou outro material que apresente alta resistividade. Também é constituído por elementos em cerâmica ou material isolante, melhorando a fixação. A principal utilização desse componente se dá em maquinários injetores, sopradores, tubulações, aquecimento de tambores, entre outras aplicações.
Além disso, as resistências do tipo coleira são indicadas para a transformação de resinas plásticas em geral, sendo blindadas com uma chapa galvanizada ou aço inoxidável. Existem três diferentes versões que podem ser encontradas: redondas, planas e cilíndricas incrustadas de alumínio.
Resistências bainha
São essencialmente fabricadas com fio de níquel-cromo, conformadas em espiral, espaçando-se uniformemente por toda a extensão da largura e do comprimento útil de seu corpo. Essas resistências dispõem de um elemento de aquecimento envolvido em um material refratário, isolando o fio elétrico e mecanicamente, transferindo o calor para o exterior.
O componente refratário passa por um processo de compressão hidráulica sobre o elemento de aquecimento, resultando em grande densidade e alta dureza. Posteriormente, esse material é semivitrificado por cozimento em fornos especiais, empregando-se altas temperaturas.
O fornecimento dessas resistências ocorre a partir de duas capas metálicas distintas: uma constituída de ferro, resistente à oxidação, considerando temperaturas de até 400°C, ou outra de aço inoxidável, para temperaturas máximas de 650°C. Podem ser encontradas expostas ao ar livre, geralmente em fornos e estufas, ou fixadas por presilhas em dutos de ar.
Resistências helicoidais
As resistências helicoidais são oferecidas em diversos diâmetros e comprimentos, variando suas aplicações de acordo com a situação. A vantagem desses componentes é a admissão de montagem em espaços reduzidos, operando em temperaturas acima de 750°C. Com um raio de curvatura de 3 a 10 mm, o seu uso pode ocorrer em modo estendido ou em forma de bobina, além de outros formatos geométricos.
O aquecimento do bico ocorre pela distribuição de potência uniforme, planejado no enrolamento a partir do aumento do espaçamento nas espirais, alinhadas a partir do processo de crimpagem. Esses componentes podem ser fornecidos na forma blindada ou com capa de proteção, com várias conexões e saídas e alta potência.
Sobretudo, os diferentes tipos de resistência são aplicados de acordo com suas condições de uso, resistindo às correntes elétricas e gerando calor. Essas variações ocorrem a partir das características de formato e material constituinte, refletindo em temperaturas máximas de trabalhabilidade e capacidade de resistividade. A escolha adequada desses componentes garante eficácia no processo produtivo da organização.
Você ainda tem algum questionamento sobre quais são os principais tipos de resistência e como a escolha adequada desses componentes garante boas condições para os equipamentos? A gente ajuda! Entre em contato conosco para conhecer a nossa linha de produtos e tire todas as suas dúvidas!
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